Quantas madrugadas, quantas noites
insones eu passo a meditar
sobre a minha vida e seu sentido
e a morte que lenta me acerca.

Pouco ou nada eu fiz nesta existência
que deva-se guardar na memória.
Nada fiz de bem à humanidade,
vida foi-me sempre igual à morte.

Se eu chegar um dia a ser lembrado
– e esta é uma esperança quase ínfima –
dar-se-á quiçá por algum verso
que o engenho me há inspirado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário