Quando paro, a contemplar o Tejo
fluindo, calmo, em direção ao mar,
me vêm à mente todo o seu percurso
desde a Espanha, cruzando a Lusitânia,
e se tornando um com o Atlântico.

Serias majestoso, ó Atlântico,
sem as águas que correm da Ibéria?
Serias tão cantado em verso e prosa
sem as lusas naus que em ti singraram,
tornando-te, então, mar português?

As águas deste rio que hora contemplo,
carregam ‘inda a história do passado.
Mas não se perdem elas no oceano,
levando, sim, até o fim do mundo
o império que hoje vive na memória.

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