Quando penso no ofício do poeta,
vêm-me à mente e ao coração um
sentimento
que transcende nossa mortal
humanidade
e alcança algo eterno e divinal.
É no reino celestial que os
versos nascem
e encarnam no papel pelo poeta,
que empresta sua mente e sua mão
–
mesmo débeis – ao Poeta-Criador.
E devido à fragilidade humana,
o que no céu foi plasmado se
corrompe
e o poema é tênue imagem do
divino.
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