Lisboa é cidade p’ra poetas
flanarem pelas ruas, absorvidos,
à procura das Tágides que outrora
a Camões e Pessoa inspiraram.

Junto à margem do Tejo contemplando
o correr dessas águas e da história,
no interior do poeta vai fluindo
a arte que ele bebe nessas fontes.

Das colinas, com personalidades,
eu miro as mil facetas de Lisboa,
me encanto em cada esquina, que dobrada,
mais revela-me a alma lusitana.

Andando pelas ruas de Lisboa,
eu – que nascido sou n’outras paragens –
vou sentindo que este meu coração
aos poucos vai pulsando português.


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